Artista inquieta e muito expressiva desde a infância ( canto, dança, culinária, escrita, bordado, teatro, esportes, pintura, desenho, escultura). Estudou Arquitetura, mas só terminou Artes plásticas (IFCE) (2008). Sua poética principal é a "re-significação" de objetos, com colagens, desenhos, pinturas, painéis com assemblages. Em 2020 foi contemplada pelo Edital das Artes da SECULTFOR, com o Projeto Todo Sentir, de esculturas lúdico-musicais confeccionadas com antenas parabólicas e orelhão de telefone público em parceria com o Artista Plastico Caetano Barros, o maestro Marcus Feitosa, a musicista Dândara Marques e a escritora Jamille Alves; Em 2019, foi convidada a participar do projeto URBANO ARTE, com a intervencao: Espaço da Reflexao, uma micro praça numa calçada que antes estava servindo de rampa de lixo, criou mosaicos de espelho; Em 2018, participou do COWPARADE com uma poética em homenagem ao Museu Nacional que fora destruido no incendio, a Musa Nacional; Em 2015, participou da exposicao: Explosao da Poesia com a performance: Lacre Mais; Em 2013, foi contemplada no Salao de Abril com as obras: Cidade do Fora e Casa do Intimo, esculturas feitas a partir de embalagens de isopor desenhadas; Em 2010, foi contemplada pelo edital de Incentivo às Artes com o projeto Iniciacao a Pintura sobre Isopor; que foi realizado em fortaleza e Crato; Em 2009, teve sua exposição de TCC convidada pelo MAC a ser realizado na sala experimental, o Labirinto de Afectos uma instalacaoção vivencial, na qual os visitantes do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura deixavam objetos pessoais e afectos dispostos em embalagens de isopor e nelas escreviam algo sobre eles, como uma proposta ritualística um manifesto anti-consumo, em busca de um equilíbrio emocional ou energético. Outro trabalho também significativo, foi o Consciència Crítica e CIA nada LTDA, que trata da distribuição de vidrinhos e saquinhos rotulados que continham em seu interior dinheiro picado, o qual fora achado na calçada do Banco Central do Brasil, logo apos o histórico roubo do túnel; Em 2004, foi presa por colar um cartaz de denúncia no muro da delegacia de apoio ao turista na Praia de Iracema, enquanto filmavam a intervenção, "Cortejo_O Grande Pênis Branco" que foi premiado no XIV Cine Ceará e Selecionado no Salão de Abril de 2005. Participou de exposição Coletiva da turma do IFCE no MAUC com o Objeto: "Lacre Mais", luminária feita com vidrinhos de perfume que continham as lágrimas coletadas durante 2 anos de sofrimento amoroso.
A Potência de Lucíola Feijó está em sua honestidade e liberdade expressiva. Ela não se prende em traços ou temáticas. É acadêmica, expressiva, ativista, intimista e poética, tudo ao mesmo tempo. Bonito de se ver. Dante Diniz
Lucíola Feijó vive dentro de sua arte, flutuando em sua bicicleta pela madrugada distribuindo sorrisos e delicadezas.