Desde criança desenhava, pintava e trocava desenhos por trabalhos de escola com outros colegas.
Aos 14 anos estava trabalhando em agência de propaganda na qual aprendi muito do que sei, após trabalhar muito tempo nesta área fui para empresas nas quais não me adaptei e voltei a trabalhar com comunicação visual.
Sempre produzi brinquedos entalhando madeira, por volta dos meus 30 anos passei a me dedicar a arte com mais frequência, trabalhando somente com esculturas e entalhes em madeira, e dai pra frente fui evoluindo e ampliando meus conhecimentos e fazendo experiências, inclusive trabalhando com argila. Começou a aparecer serviços pra carnavais, comecei a fazer esculturas em isopor e pintando até o ponto de fazer carros alegóricos inteiro, foi então que tive o conhecimento dos materiais reciclados e como sempre tive um apego muito grande pela natureza, passei a trabalhar com esculturas de papel machê, garrafas pet, bandejas de isopor, etc.,
Já na parte de desenho e pintura, trabalho com pirógrafo, serigrafia, xilogravura, grafite, pintura a óleo, acrílica, etc.
Toda esta parte fui aprendendo sem um curso ou professor (autodidata), foi por pesquisa (livros e conversas) com erros e acertos.
Em 2009 é que fui fazer uma faculdade na qual me formei em artes visuais, por necessidade de me manter em algum serviço na área de artes, pois viver somente de artes produzidas não é fácil, nem sempre se consegue encomendas ou vende-se algo que se produz.
Um artista passa por muitas dificuldades financeiras e mesmo falta de compreensão, pois muitas vezes me perguntam pra que fazer isso se não dá dinheiro, aí respondo: me faz bem...
Já fiz cerca de 30 exposições individuais e coletivas, mais sempre no meu estado (Santa Catarina) e sempre por convite. Tive uma vasta produção em esculturas, madeiras, pedras, mármore, reciclados, etc.
Hoje sou Diretor de artes da Fundação Cultural de Navegantes na qual já estou a 7 anos.
Arte...
Arte pra mim é vida, emoção, é meu passatempo (alias queria ter mais tempo pra isso), eu vivo da arte e pra arte, eu respiro arte, amo o que faço e amo o que outros artistas fazem, sempre que possível frequento exposições, museus, seminários, festivais, salões, fóruns, etc. minha diversão é meu trabalho. O mundo da arte é tão fabuloso, a arte conversa com quem a observa ou toca, não tem coisa mais bela pra mim do que observar a reação de uma pessoa ou criança observando uma obra minha, isso me traz uma energia que acredito que seja comparável a de um músico sendo aplaudido num show. Adoro conversar com outros artistas pois acho que somente outro artista pode me compreender.
Nivaldo Kloppel