Cristina Canepa
Nasceu, vive e trabalha em São Paulo, formou-se em Publicidade e Propaganda na FAAP.
O trabalho de Cristina Canepa fala da relação da memória com o ambiente, é o registro das suas vivências mais intensas e de como eu ela se deixou afetar
São diferentes suportes: pintura, fotografia, desenho, gravura em metal e até mesmo vídeo e performance para revelar a materialidade de ser mineral ,vegetal e matéria.Usa fragmentação, saturação, intensas pinceladas, traços vigorosos, ações condensadas, movimento. Navega entre o figurativo e o abstrato a fim de deixar que o observador termine a obra com a sua memória.
As camadas de tinta, de carvão, de nanquin, pastel seco, pigmentos de origem natural a ajudam a deixar registrado o tempo acumulado e a impermanência que existe em todas as coisas.
Amazônia, é ponto de inflexão em sua trajetória: região há quinze anos revisitada muitas vezes, surge primeiro como paisagem (2011) da qual mais se aproxima e na qual mais se penetra – até encostar no tronco da árvore (2017) – e mais se aprofunda – até revolver as camadas de folhas caídas (2019). Sempre dentro de um mesmo ecossistema.
Num outro momento teve uma experiência visual de corpos fragmentados pela luz do teatro e em outro momento de corpos dissolvidos na água.
Durante os 3 anos seguintes, faz intensa produção de pinturas e monotipias
As pinturas e desenhos atuais que são divididos ao meio.
São 2 partes ,são fragmentos e partículas podendo ter diferentes origens ,que vivem lado a lodo num mesmo ecossistema. Essas partes ora se repelem, ora se atraem e ora se relacionam.
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