Filipe Neves é artista plástico, nascido em Paris, na França. Desde criança demonstrava gosto e interesse pelos desenhos.
Quando adolescente, manifestou o gosto também pela fotografia, à qual se dedicou por um curto tempo.
Estudou o Ensino Básico na cidade de Braga, em Portugal, em um colégio interno. Ali, começou indiretamente suas “primeiras exposições” em murais do colégio, incentivado pelo professor de Artes.
Ao entrar no secundário, já havia decidido a área artística, escolhendo o curso Técnico Profissional de Artes Gráficas na cidade do Porto – Portugal. Esse fato veio acrescentar embasamento nos estudos na Faculdade de Belas Artes, que cursou posteriormente.
Ao ingressar na Faculdade de Belas Artes do Porto - Portugal, compreendeu melhor a importância da Arte na sociedade, o quanto ela torna o ser humano mais reflexivo, o quanto amplia os horizontes, pois através dela compreendemos o passado e o presente.
Durante o período que cursava a Faculdade de Belas Artes, liderou juntamente com o professor de Gravura uma Exposição.
Participou de Exposições Coletivas e Individuais, sempre com desenhos, gravuras, pinturas, esculturas e cerâmica artística.
Seus trabalhos retratam muito da figura humana e as inquietações que permeiam a mente e transmitem a ideia da sociedade contemporânea.
Em suas obras, utiliza a técnica de ranhuras multidirecionais, identidade do artista.
Durante alguns anos, dedicou-se ao trabalho de Designer Gráfico, sem deixar o gosto pelos desenhos, tintas e argila, realizando alguns trabalhos nesse período e aumentando seu acervo de obras.
Mudou-se para o Brasil em 2008, quando passou a estudar e a se adaptar à cultura brasileira em suas novas obras.
No Brasil, foi convidado a participar de algumas Exposições, por meio das quais destacava a importância da Arte na vida das pessoas, expressando emoções, sentimentos, medos que o ser humano carrega no cotidiano e relacionando figuras geométricas a algumas questões tratadas em suas obras.
Filipe Neves utiliza as ranhuras multidirecionais de forma expressiva, transmitindo a inquietude e impaciência da sociedade atual.
Na parte escultórica, a figura é expressa de forma plástica, demonstrando sua identidade como no desenho, por meio do processo de trabalho do artista e das texturas ali absorvidas pelo material. Utiliza a parte geométrica também como no desenho, acrescentando com isso a parte sólida, rígida e o equilíbrio da composição.