Eduardo Höfling Milani, nasceu em 18/02/1957 no vilarejo de Alfred, estado de Nova York, EUA. Artista, arquiteto e professor, residente no Brasil, possui graduação (1982) e mestrado (1995) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Também é doutor em Educação, Artes e História Cultural pela mesma instituição (2020).
A atividade como artista visual tem se desenvolvido com maior destaque nos últimos anos, fortalecendo conceitos artísticos e apostando na formatação de temas e técnicas da linguagem visual pop contemporânea.
O desenho sempre fez parte de sua trajetória e foi decisivo na escolha do caminho profissional. Durante o curso de arquitetura, experimentou exposições no diretório acadêmico que culminaram com uma atuação no centro cultural Carbono 14. Devido à sua formação em arquitetura, ele entende que o profissional deve ser um protagonista hábil nas mais diversas artes.
Sua carreira percorreu o dia-a-dia da construção de moradias, projetos arquitetônicos, design de produtos, planejamento visual. Por isso, estabeleceu contato com áreas afins, como a publicidade, o que amplia o potencial artístico e midiático. Convicções no universo profissional, cultivadas por cursos de especialização e mestrados, o levaram ao setor acadêmico, onde atuou como professor em diversos cursos universitários: UNIP, UniABC, Anhembi Morumbi.
Sua maior concentração de experiência acadêmica está na Universidade Presbiteriana Mackenzie, durante 22 anos, nas áreas de arquitetura e publicidade. Membro fundador do grupo de pesquisa Linguagem, Sociedade, Identidade: estudos sobre mídia, mantém ações investigativas que se materializam em diversos artigos publicados sobre mídia, semiótica e arte.
Em 2015, fez um curso de extensão em arte contemporânea na University of Arts of London - UAL, o que o incentivou a pesquisar linguagens artísticas teóricas e práticas presentes em obras recentes, e argumentadas em seu doutorado.
Sua linguagem atual professa tendências para a pop art, principalmente no que diz respeito à produção de layouts publicitários para pôsteres, capas de álbuns, revistas e livros, porém, numa evidente fuga do compromisso com um cliente ou marca, para explorar, assim, a liberdade inserir técnicas de desenho, pintura, colagem e montagem, que resultam em abstrações do mundo publicitário.