Bruno Lopes

Bruno Lopes

20/09/1986 (Brasil / Minas Gerais / Passos)
Membro desde 21/07/2022

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Redes sociais
Site: artemotioncontato.wixsite.com/arte

E-mail: artemotioncontato@gmail.com

Instagram: bruno_lopes_caetano

WhatsApp: (35) 97400-9191

Habilidades
Arte Digital
Colagem
Designer Gráfico
Fotografia
NFT

Bruno Lopes (também conhecido como The Queer Narnia) é artista visual digital, nascido em 1985 na cidade de Passos, Minas Gerais, onde vive e trabalha atualmente. Pessoa não binária, compreende o gênero como construção performativa e cultural — um dispositivo aprendido e reiterado para regular comportamentos, corpos e subjetividades dentro de estruturas normativas de poder.

Sua trajetória acadêmica inclui graduação em Arquitetura, Urbanismo e Design (2009), pós-graduação em Design Gráfico (2022) e formação em Psicanálise em andamento. Ao longo de toda sua vida, a arte constituiu-se como ferramenta de autoconhecimento, investigação do inconsciente e posicionamento crítico no campo social e político.

Seu trabalho artístico desenvolve-se principalmente por meio da colagem digital, do recorte, da sobreposição e da manipulação de imagens pré-existentes — midiáticas, históricas ou culturais. Trata-se de uma prática fundamentada na construção a partir da desconstrução: imagens são desmontadas em seus códigos visuais e simbólicos para que novas narrativas possam emergir. O artista investiga o vazio e o excesso presentes nas imagens contemporâneas, buscando aquilo que não é explicitamente dito, mas capturado pelo inconsciente coletivo.

Entre o poético e o perturbador, o sarcasmo e a contemplação, suas obras tensionam estruturas simbólicas consolidadas e expõem conteúdos recalcados que sustentam normas sociais, políticas e culturais. Seu interesse recai sobre os sujeitos invisibilizados — corpos, ideias e existências marginalizadas por dinâmicas econômicas, sociais e culturais marcadas pela desigualdade, pela violência simbólica e material, pela lógica da meritocracia, pela exploração do trabalho e pela exclusão de tudo aquilo que escapa ao modelo hegemônico.

Atualmente, sua produção é inteiramente realizada em meio digital, embora seja caracterizada como linguagem mista, uma vez que se apropria de múltiplos suportes — pintura, desenho, fotografia, ilustração e arquivos gráficos — como matéria-prima. O resultado final, entretanto, é sempre digital: o pixel é compreendido como unidade mínima e atômica da representação na arte contemporânea.

Ao reorganizar conjuntos de pixels já existentes, Bruno Lopes constrói novas cadeias de significantes visuais, operando de modo análogo à lógica do inconsciente. Seu trabalho busca evidenciar sujeitos ocultos nos furos da imagem, trazendo à superfície aquilo que foi sistematicamente silenciado ou apagado. Trata-se de um gesto político que confronta as chamadas “cegueiras coletivas e seletivas” — mecanismos sociais de negação que preservam estruturas opressivas ao custo da aniquilação de subjetividades.

Para o artista, o belo não se define por critérios estéticos tradicionais ou pela validação de valores culturais dominantes, mas como aquilo que provoca fricção no inconsciente coletivo. O belo, em sua concepção, é faísca, atrito e queima: um acontecimento capaz de iluminar zonas encobertas pela hipocrisia social e de gerar deslocamento, reflexão e humanidade.

Bruno atua de forma contínua no campo da arte digital desde 2018. Recentemente, uma sequência de suas obras foi publicada nas mídias dos canais Arte 1 e Arttere. Ainda não participou de exposições físicas, mas planeja apresentar seu trabalho por meio de impressões digitais em papel, acetato translúcido, placas de vidro sobrepostas, além do uso de telas de LED e dispositivos audiovisuais como suporte expositivo.

Seu interesse atual concentra-se na expansão das possibilidades da arte digital e de seus recursos sinestésicos como meios de afetar o inconsciente coletivo e provocar reflexão crítica. Para o artista, viver é um ato político contínuo, e a arte assume um papel social fundamental ao expressar as contradições, ambivalências, violências e delicadezas do tempo presente.

Em uma sociedade de consumo que condiciona a existência ao desejo imposto, seu trabalho denuncia os processos de exclusão simbólica que negam o direito de sentir, desejar e existir àqueles que não se encaixam na lógica capitalista. Sua produção afirma a arte como espaço de educação sensível, autoconhecimento e resistência — um campo onde o sujeito pode, ainda que provisoriamente, suspirar liberdade diante da prisão do desejo do Outro.

Formação acadêmica

  • (2005 - 2009)  - São Paulo / SP / Brasil
    Universidade Anhembi Morumbi Laureate international Universities
    Arquitetura, Urbanismo e Designe

Experiencia profissional

  • (2019 - 2022)  - Ribeirão Preto / SP / Brasil
    art_e_motion_
    Designer Gráfico e Artista Visual
  • (2016 - 2018)  - Ribeirão Preto / SP / Brasil
    Senato
    Designer Gráfico e Artista Gráfico
  • (2010 - 2022)  - Ribeirão Preto / SP / Brasil
    Lopes de Moura Stds
    Arquiteto, Urbanista e designer
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