Francelino Mesquita (Belém/PA, 1976), já na sua infância demonstrava habilidades com os desenhos, pinturas e construções de objetos tais como: rabiolas e canoas e ao longo do seu desenvolvimento participou de concursos de desenho e foi premiado e a parti desse momento foi fazer oficinas de arte para ter mais conhecimento e habilidades com outras técnicas, no qual foi para as oficinas da Fundação Curro Velho, onde se tornou também oficineiro nas ministrações das oficinas de pipas e aberturas de letras, onde foi umas das primeiras contribuições artística para a sociedade como um todo de Belém e também ministrou oficinas no município de Salinas e Salvaterra e vem contribuindo com o fortalecimento dos nossos Patrimônios Culturais e com a educação ambiental através das suas exposições ao longo dos seus 23 anos de carreira pesquisa os materiais e poéticas da Amazônia paraense, como bucha de miriti, a tala do jupati, cuia pitinga e a raiz de mututi. Através de esculturas e instalações, apresenta as poéticas dos rios, fauna, flora e vida cotidiana em confluência com a maior floresta tropical do mundo. Sua poética tensiona os impactos humanos ao meio ambiente a partir da leveza material e estética de materiais naturais ameaçados pelo antropoceno.