Horten Werneck

Biografia do artista | hwerneck (hortenwerneck.com)

Hortêncio Werneck (1961)

Artista plástico brasileiro

Biografia resumida de Hortêncio Werneck.

Hortêncio Werneck (1961) é um pintor, desenhista e escultor, brasileiro, reside em Embu das Artes — SP — BR.

“Tenho dado certa prevalência em assinar as produções recentes com os pseudônimos Horten Werneck ou Têncio Werneck. Embora haja registro físico da presença de alguns desenhos/estudo com o uso do segundo pseudônimo já nos anos oitenta, encontrados em meu acervo particular. Ambos os pseudônimos apresentam em sua composição um total de treze letras. Há em meus pensamentos um certo fascínio por este numeral. Os pseudônimos H. Werneck, H.W e Hortêncio Werneck estão presentes unicamente em obras assinadas até 2016”.

Influências: Volpi, Modigliani, Picasso, entre outros.

Séries: galo, conivência, mão e terra, mulher com lata d'água na cabeça, na roça e Holocausto Tributo.

Aquisição de suas obras de arte por colecionadores de vários países.

Retorna ao circuito das artes plásticas em 2022, agora em consonância ao seu terceiro matrimônio, celebrado no ano de 2021 com a pedagoga Raquel Dias Werneck.

Embora não esteja vinculado a nenhum partido político, sintoniza-se com questões sociais que envolve seu país e o mundo em que vive. Suas obras estão recheadas desta temática.  Um pequeno acervo de suas obras recentes está exposto em sua residência localizada na Cidade de Embu das Artes, SP.

Início da carreira

Autor do livro PROCESSO CRIATIVO - SÉRIE GALO.PROCESSO CRIATIVO: Você pode entrar no universo do artista plástico no momento de seu processo criativo! eBook : WERNECK, HORTÊNCIO, WERNECK, HORTÊNCIO, WERNECK, HORTÊNCIO: Amazon.com.br: Livros

Disponibilizamos para venda na loja deste site a versão impressa do livro Processo criativo de Hortêncio Werneck. 

 “Descrevo neste livro o meu próprio processo criativo de quarenta e uma pinturas intitulada por mim de SÉRIE GALO”.

Pintor, escultor e desenhista — “tenho para mim a arte como algo importante, que requer atenção e dedicação no que tange as práticas e pesquisas que envolva o contexto das artes visuais. Exerço a função por vocação e paixão”.

Infância e juventude

Hortêncio José Werneck de Souza nasceu em Leopoldina, Minas Gerais em 11 de junho de 1961.

Filho de José de Souza Carmo e Maria do Rosário Werneck Carmo.

Pai de três filhos: Hortêncio Werneck Junior do primeiro casamento; Andressa Werneck e Gabriela Werneck do segundo casamento.

Família de cinco irmãos, três mulheres e dois homens. Sendo eu o terceiro dos irmãos.

Aos nove anos, lá pelos idos de 1970 e sem o entendimento comum em assimilar determinada necessidade de um querer maior e, por deleite, em ter que manusear objetos do cotidiano, pedaços de madeira, ferro, dejetos, entre rabiscos e experimentações marca o início de minha trajetória nas artes plásticas. Nesse período tínhamos o Instituto Universal Brasileiro, logo tratei de me inscrever no curso de desenho. Foram importantes momentos em que exercitara a prática do desenho de observação. Em anos posteriores o feito foi substituído por cursos regulares de desenho e pintura.

Tempo memorável o momento em que participara da homenagem de 80 anos de Volpi. Foi uma grande festa no bairro do Cambuci — SP. Não tão longe dali, eu, um jovem amante das artes plásticas, morava bem próximo da casa do homenageado. Assim como os outros, havia recebido um punhado de tinta, pincel e cavalete. A proposta era a de pintar algo relevante ao homenageado. Participei daquele importante momento e pus-me a caminho da casa de Volpi. Lá parabenizei-o e conversamos sobre arte e deu-me algumas dicas sobre o uso de têmpera sobre tela. Um processo que ele mesmo desenvolvera de forma bem simples. A propósito, se me perguntarem sobre a tela pintada não saberia responder. Pintei, assinei e nunca mais a vi.

Fase adulta e a certeza do caminho nas artes plástica

A fase adulta chegara, e com ela o ingresso na Faculdade de Belas Artes de SP. Grande momento em que não tão longe dali na Estação da Luz, dividira o meu tempo com o curso de entalhe em madeira no Liceu de Artes e Ofício de SP. Cenário importante em que passara Victor Brecheret. A certeza de que seguiria o caminho das artes como projeto de vida, mostrava-se na ânsia do fazer. Não pensava noutra coisa a não ser o de aprimoramento técnico e artístico.

Viagem para Ouro Preto em Minas Gerais

Nessa época os casarios estavam na moda, explorava-se muito essa temática. Então lá fomos, eu, a maleta e meu cavalete de pintura com destino aquela pitoresca cidade mineira. Hospedei-me em uma pousada e lá fiquei por sete dias. Nesse período em que lá estive, fiz várias sessões de pintura ao vivo captando os tão famosos casarios da charmosa cidade de Minas Gerais. Experiência fascinante para um jovem artista, que trouxe na mala várias telas pintadas em Ouro Preto.

Início da fase profissional 

Em meados dos anos oitenta, participara de vários eventos ligados as artes plásticas. Participações em salões de arte, exposições coletivas e individuais. Sempre marcado com boas perspectivas comerciais e ascensão intelectual e artística.

Lembro-me da exposição de guaches e aquarelas expostas em uma individual que fizera a convite do Círculo Militar de SP. A mostra em questão me remete a boas recordações. Durante a mostra acontecia um concerto musical no anexo ao local de exposição. Um teatro charmoso num momento marcante em que boas conversas que mantivera com um poeta que visitara a mostra naquela ocasião, bons papos, aqueles sobre arte e seu contexto. 

Outro momento memorável foi quando no mesmo período, expusera a convite do Shopping Ibirapuera com apoio do extinto Unibanco, uma mostra individual de arte com exibição de pintura ao vivo. Foi uma grande festa. Sucesso de público e venda. Todos os quadros haviam sido vendidos.

Mais um espaço memorável e marcante em minha jornada artística. TOP CENTER — SP com a KARVY JOALHERIA me apoiando por vários anos — foi em meados dos anos oitenta com mostras individuais que fizera nesse espaço comercial na Av. Paulista.  Lá pude me estruturar   comercialmente, com boas perspectivas de venda para colecionadores de vários países. Em meu espaço recebia costumeiramente visitas de universidades, críticos, colecionadores, amigos, namoradas, artistas, estudantes entre outros.  Fato inusitado ocorreu com o sumiço de um grande lote de pinturas, esclarecido mais tarde.

Mudança de foco

Lá pelos idos de mil novecentos e noventa e dois, tive uma passagem pelo sistema SEBRAE.  A convite da instituição, desenvolvi uma proposta de marketing e propaganda voltada para programação visual de empresas de pequeno e médio porte, até então carentes no desenvolvimento de suas peças promocionais: logomarca, folder, catálogos entre outros. Com base nessa necessidade criamos o programa? Centro de Artes Visuais de São Paulo — CAV. O projeto em questão girava em torno da necessidade de designer voltada para essas empresas, com parceria da iniciativa privada, bem como o desenvolvimento de palestras voltadas para esse setor e um guia orientador para as empresas de publicidade — prestadoras de serviço — GUIA CAV. Nela havia o registro de profissionais voltados para o desenvolvimento de ações que atendiam à essa demanda.

Foram cinco longos anos nessa empreitada, podendo ainda me dedicar mesmo que de forma parcial nas artes plásticas, criando nesse período uma série de pinturas sobre papel.  

Intervalo na carreira artística e o ingresso na Educação

Em meados de 2002 ingressa na carreira docência como professor de arte em instituição pública e privada por vinte longos anos. 

Antes, porém, tem sua licenciatura em artes visuais na Universidade FMU e MONTESSORI. Nesse período dedica-se ao ensino e aprendizagem da arte para ensino médio. Em paralelo segue sua carreira artística informalmente. Realiza nesse período várias séries de pintura que serão exibidas na internet desde então.  Ano 2000, marco de transição entre a carreira artística e o ingresso na Educação com a exposição individual da série CONIVÊNCIA. O trabalho gira em torno do consumo de álcool e drogas e as convenções com chancela do Estado. A mostra individual em questão foi patrocinada pela APM-SBC Associação Paulista de Medicina de São Bernardo do campo:

Mostra de arte individual com a série CONIVÊNCIA na Secretaria de Educação de SBC — SP:

Mostra de arte individual no SESI de SBC:

'Mesmo estando exercendo atividade na Educação, não deixei de produzir arte. Foram vinte longos anos me dedicando ao processo do fazer artístico em inúmeros projetos.

(22) Horten Werneck - YouTube

(22) HORTEN WERNECK - YouTube

Mesmo distante do circuito comercial das artes nesse longo período, não deixei de trabalhar aquilo que seria a minha principal atividade depois de minha aposentadoria. Pude nesse período me conhecer no contexto do fazer artístico. Me ver elaborando, sendo crítico de mim mesmo: 

Autor do livro PROCESSO CRIATIVO - SÉRIE GALO:

PROCESSO CRIATIVO: Você pode entrar no universo do artista plástico no momento de seu processo criativo! eBook : WERNECK, HORTÊNCIO, WERNECK, HORTÊNCIO, WERNECK, HORTÊNCIO: Amazon.com.br: Livros

Disponibilizamos para venda na loja deste site a versão impressa do livro Processo criativo de Hortêncio Werneck: 

 “Descrevo neste livro o meu próprio processo criativo de quarenta e uma pinturas intitulada por mim de SÉRIE GALO”.

Pintor, escultor e desenhista — “tenho para mim a arte como algo importante, que requer atenção e dedicação no que tange as práticas e pesquisas que envolva o contexto das artes visuais. Exerço a função por vocação e paixão”.

Efervescência cultural nos anos 80

Pude viver e aproveitar boa parte de uma efervescência cultural que vivíamos em São Paulo nos anos 80. Muitas galerias de arte no entorno da Paulista e Jardins. Instituições culturais voltada para as artes visuais entre outras tantas. Tropeçávamos em arte e cultura. Exposições ao ar livre, nos shoppings tudo muito maravilhoso e único nesse período. Respirava-se arte na cidade maravilhosa.  Boa parte de minhas exposições individuais nesse período foram realizadas em espaços comerciais como shopping center, hotéis e grandes restaurantes. O Eldorado, por exemplo, patrocinou várias de minhas exposições individuais nos anos oitenta, com vernissage e tudo mais. Os hotéis Hilton e São Paulo de alguma maneira estavam sempre com programações de vernissage de artistas do interior ou mesmo de outros Estados, sempre nos prestigiando com alguma mostra de arte na Cidade de São Paulo. As bancas de jornais tinham a disposição várias revistas voltadas para as artes visuais. Jornais e revistas traziam uma seção só de exposições e mostras culturais. 

Obras de arte

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