Ao observar telas e molduras descartadas nas ruas da cidade, um sentimento de preservação apontou para a iniciativa: o reaproveitamento. A nova pintura ocupa a tela restaurada e se sobrepõe ao motivo original. A moldura mantém seu propósito e aquilo que viraria lixo volta a cumprir o seu papel, em respeito à arte e ao planeta. Pequenos passos para grandes jornadas; iniciativa pessoal com um olhar transtemporal.
Morerá é Comunicador, cientista social, quadrinista, mestre em Educação e na condição de professor universitário ministrou disciplinas como Sociologia da Comunicação, Teoria da Comunicação, Semiótica, entre outras, sempre em Ciências Humanas.
Da teoria à prática, por possuir experiência em projetos desenvolvidos com carvão e grafite, transformou o isolamento social (causado pela pandemia) em uma possibilidade para novos projetos, novas estratégias, com tinta óleo/acrílica, sobre tela e madeira.
Desenvolve obras com a intenção de explorar a leitura do inconsciente a partir dos efeitos das cores, das formas e dos próprios nomes das obras, fechando o conjunto semiótico verbal e não-verbal.
Do imaginário para o real; do inconsciente lúdico para a crítica existencial; dos traços e formas para os sentidos latentes.
Semioticista que, com as diferentes possibilidades das expressões simbólicas, busca materializar as curvas do pensamento crítico, criativo, ou simplesmente estético.