Os primeiros contatos de Marcelo Maia com a Arte se deram em Brasília no começo dos anos 80. Estudou em escola pública onde existia o conceito de Escola Parque, na qual os alunos faziam, no contra turno, aulas de pintura, desenho em quadrinhos, argila, musicalização através do violão e flauta e diversos esportes. Com isso, Marcelo teve acesso a uma formação artística multifacetada, música e artes plásticas se fundiram na formação do artista. Marcelo Maia é baixista profissional há muitos anos, com reconhecimento nacional e se completa nas Artes como artista plástico.
Marcelo Maia morou na Alemanha por quase dois anos e nesse período teve contato com Hector Rojas, autor de um livro de Origami, assim deu início ao estudo dessa arte durante um bom tempo em sua vida. Seus principais autores são John Montroll e Robert Lang. O origami auxilia na visão espacial, ajudando a ampliar a capacidade criativa de quem exercita e não é diferente com o artista, que segue praticando esta arte.
Iniciou seus estudos técnicos em pintura com o mestre e grande artista Tolentino, de quem foi aluno na Escola Arte Plena, de Sandro Torres e Wanessa Cruz e com seu amigo, o lendário artista plástico Roos, que ensinou muito sobre traço e sobre o conceito de arte. Para Roos o desenho apenas sugere, o espectador interpreta o que vê. Foram anos de conversas informais sobre música e pintura nos cafés onde Roos costumava frequentar. Além destes professores, Marcelo sofreu influência dos renomados artistas Liah, Lílian Torres e Sandro Torres, pelo fato de sempre acompanhar e admirar as suas obras.
Estudou durante dois anos com professor Waldemar (hoje residente nos EUA), que é também artista plástico e formado pela Escola Duran Castaibert, situada em Torres Vedras / Portugal (https://www.schoolandcollegelistings.com/PT/Torres-Vedras/211535088857074/Escola-T%C3%A9cnica-de-Desenho-e-Pintura-Duran-Castaibert). Com ele aprendeu os passos e as técnicas dos grandes mestres da pintura e do desenho.
Assim como na música, é necessário ouvir grandes músicos fazendo transcrições para alcançar, através da técnica, uma maturidade musical. Na pintura é semelhante, o desenho de observação aguça os sentidos, desenvolve a paciência e condiciona o artista a enxergar os erros e corrigi-los. No curso de pintura e desenho Duran Castaibert, o aluno aprende, além do desenho, a utilizar os materiais, a tinta acrílica, os tipos de pincéis, materiais como grafite, carvão vegetal, giz pastel seco e oleoso.
Marcelo se especializou em pintar cidades, especialmente Goiânia, a cidade em que vive, mas de uma forma lúdica, captando momentos de transeuntes e paisagens como numa fotografia, num enquadramento que torna a cidade uma pintura quase que universal. Em seu trabalho procura também retratar músicos, pela sua ligação profissional com esta arte, buscando assim o movimento sonoro através das cores. O uso da nota, o contraste simultâneo, cores frias e quentes são elementos que para o artista, são comparáveis a conceitos musicais, a forma, a harmonia, a improvisação, comuns na música e na pintura.
Marcelo Maia tem ótima aceitação de suas obras e vendeu todo seu acervo de pinturas de músicos, Miles Davis, Nina Simone, Jimmy Hendrix, Speranza Spalding, Ron Carter, a cantora goiana Cláudia Vieira e vários outros nomes do jazz.
Aprovou seu projeto na Lei Aldir Blanc 2020, fazendo a doação de sua obra “Isolamento Social”, composta de 04 telas à ONG Movimento Terra Livre.
Suas obras estão sendo vendidas para outros Estados, como São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Distrito Federal e outros.
Vem se desenvolvendo mais a cada dia, ganhando força no seu traço e deixando aflorar e transparecer mais a sua personalidade artística presente nas suas obras.
Em 2021, expôs suas obras no Ateliê Eleonora Hsiung e teve sua obra selecionada para exposição no Projeto “Goiânia Arte Door”. Em 2022 expôs suas obras na Casa Thomas Jefferson, em Brasília, no palco do Show Marcelo Maia e Banda do Peçanha, ao lado da artista plástica Helena Vasconcellos.