Como muitos artistas, foi uma criança criativa. Passava horas perdida entre papéis, lápis e tintas que sua tia sempre lhe dava. Ela usava tudo o que tinha à mão, até desenhando membros da família em cascas de ovos.
Começou seus estudos em artes plásticas com ênfase em design, mas acabou optando pela publicidade. Ela continuou seus estudos e carreira como diretora de arte em diversas agências em São Paulo, Brasil, até os 45 anos.
Aos 46 anos, abriu seu próprio negócio e se viu se afastando do lado criativo para ingressar na gestão. Seus pincéis permaneceram guardados, mas não esquecidos. Nos anos seguintes, frequentou aulas e workshops de arte.
Em 2023, ela viu que era hora de ser fiel a si mesma e se dedicar à sua verdadeira natureza. Fernanda mudou-se de São Paulo para Coroa Vermelha no sul da Bahia, reserva indígena perto da praia, mudando completamente sua paisagem. As praias ensolaradas, os dias de vento, os corais e as falésias invadiram-lhe os sentidos. As caminhadas diárias, a observação do nascer e do pôr do sol e o trabalho dos pescadores servem de inspiração e aparecem em suas pinturas.