Carioca de Laranjeiras, logo cedo no colégio, entro em contato com o teatro e também exploro várias técnicas de
desenho livre antes de experimentar cursos variados como desenho à lápis com o muralista Valério Barreto e pintura
para decoração de interiores no E.A.V. do Parque Laje.
Na faculdade de Letras da UERJ, acrescentei mais duas experiências com teatro.
Em seguida, comcluo o curso com o cenógrafo João Gomes na Facudade da Cidade; de pintura de telões ministrado por
Mestre Mazinho (Osmar J. Pereira); um estágio no CPC da Globo, ainda em Bonsucesso; e duas passagens em produções para o carnaval carioca de 1995, para as agremiações do Viradouro e Vila Izabel (sob as batutas de Joãozinho Trinta, e Max Nunes).
Como instrutor da língua inglesa, na tentativa de compreender a complexa metafísica da realidade à minha volta, me voltei
para a pesquisa das culturas sul-americanas, egípcia antiga, africana, saxônica, islandesa e indiana, e suas origens extra sistêmicas.
Passei 12 anos no estudo da técnica terapêutica do Eneagrama como instrumento de autoconhecimento.
Meu progresso com as experiências acima se reflete no abstracionismo digital dos desenhos em nanquim, na fantasia mitológica e mundana das aquarelas, na pesquisa cultural e espiritual das mandalas, além da experiência criativa com a plastimodelagem de espaçonaves e robôs com a técnica do junkbashing e miniaturismo.
Essa trajetória artística convergem de forma intensa e sintética nas várias séries de máscaras inspiradas por
culturas que se expandem compondo uma narrativa além do nosso planeta.