Antes de tudo, crio por necessidade e me expresso em diversas linguagens.
Tive contato com a cerâmica muito cedo e levei a escultura para minha primeira profissão. Trabalhei por vinte anos em teatro, principalmente como bonequeira. Também atuei como cenógrafa, aderecista e figurinista. Criei bonecos em variadas técnicas e materiais.
Depois de ter meu filho, busquei estabilidade e rotina, fui professora no município do Rio de Janeiro e trabalhei no ateliê do artista plástico Tunga. Da necessidade de criar e de saudade, descobri a colagem.
Durante a pandemia nos mudamos para Portugal, o filho cresceu e voltei ao ateliê e à criação de esculturas, colagens e o que vier.