Thay Petit é carioca radicada em Ananindeua-PA, há mais de 25 anos. Artista visual e doutora em antropologia social, com uma trajetória artística que se consolidou a partir de 2015. Sua expressão visual emerge da técnica do graffiti e da ilustração digital, embora também explore outras formas de pintura em um processo autodidata contínuo. Criadora da Jenipapo Feira de Arte Gráfica, ela é uma artista inquieta, sempre experimentando novas linguagens visuais.
Seus processos criativos são movidos por afetamentos profundos. Seja uma música, um filme ou até mesmo uma conversa inesperada, cada experiência tem o poder de atravessá-la e
desencadear novas criações. Suas obras são inspiradas pela vida cotidiana amazônica,
destacando o protagonismo de mulheres negras na e da Amazônia, imersas em suas
sensibilidades e afetividades. Com um olhar íntimo para a vida na Belém amazônica, ela evoca narrativas de amor e afeto, fluindo entre os rios que ora aproximam, ora distanciam a cidade das comunidades ribeirinhas.
Através de suas criações, Thay Petit explora a relação dessas personagens com a fauna e flora que nos cercam, além de forças invisíveis e ancestrais que protegem e conectam, sugerindo um elo espiritual entre o visível e o incompreensível.
É membro dos coletivos Marpará e Freedas Crew. Foi selecionada na Bienal Black Brazil Art (RS) e na primeira edição do Festival de graffiti “Graffiti Queens” (SP) em 2019. No mesmo ano foi selecionada na exposição Illustrating Antropology - Royal Antropological Institute of Great Britain and Ireland. Em 2020, participou da Exposição coletiva “O futuro é feminino” na Galeria Theodoro Braga. Em 2022, fez parte da equipe da Semana de Arte e Muralismo no CENTUR, no mesmo ano participou do evento Ubuntu - I Encontro Negro de Graffiti e do Projeto Pimp Nossa Cooperativa. Em 2023, participou do projeto “O Boticário: Pará, o amor flui aqui”. Em 2024, fez parte dos Projetos Freedas Crew 10 anos e do Empoderart ambos aprovados pela Lei Paulo Gustavo e da Segunda edição do Projeto Pimp Nossa Cooperativa. Está fazendo parte da exposição coletiva “Insurgências e o contraponto do longe” no Centro Cultural Bienal das Amazônias. Recebeu menção honrosa na categoria “Melhor Tese” pelo Prêmio Lélia Gonzalez durante a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia. Recentemente fui selecionada com uma animação no maior Festival de videomapping da Região Norte Amazoniamapping.