Bruno Lopes

Bruno Lopes

20/09/1986 (Brasil / Minas Gerais / Passos)

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''Faço parte da Geração Milênio a qual é um sub produto da revolução digital que fora quando todas as ferramentas e habilidades usadas para fazer e desenvolver arte começaram a ser  reinventadas e renovadas. Essa revolução fez do pixel uma nova forma de expressão, agregando mais um processo ou via plural de expressão artística. Os anos 80 e 90 foram a era da cultura de consumo, com a alta exposição de imagens que por si só já era muito surreal e uma linha muito tênue entre o que definia o que era produto, ser humano e a expressão Artística. Vivemos em um positivismo tóxico proveniente do sistema vigente capitalista que levava a nossa sociedade a acreditar que todos ''poderiam comprar o maior reconhecimento através do capital''. Eu defino as eras de 80, 90, 2000 e atual como uma cultura pop surreal e devoradora de pluralidade.  Vivemos em um mundo imaginário e ABSURDO baseado em expor nosso melhor lado na internet, revistas e mídias para nos vendermos como: semideuses que são nada mais do que cópias ou reproduções do padrão e ideário coletivo criado pelos detentores do capital e das mídias. Estamos vivendo um niilismo onde as relações humanas passam por momentos de muita superficialidade e ego fetichismo. Desistimos de tentar olhar além de nossos umbigos, de sermos cordiais, benevolentes, compassivos, racionais e talvez humanos no sentido civilizador da palavra. Hoje em dia, a arte só tem status de relevância se puder valer ($) algo na engrenagem capital. Somos um imenso bolo de carne manipulado a bel gosto de quem detém o poder. Estamos objetivando tudo o que é possível e transformando em capital (dinheiro): experiências pessoais, sentimentos, sensibilidade e relacionamentos. A arte não é mais uma visão do artista mas uma visão de mercado interessada apenas no que é bonito para pendurar ou colocar na entrada do Hall de qualquer casa ou empresa.No geral a sociedade brasileira não sabe o que é arte, seu processo, sua importância, seu potencial de transformação social e cultural. Em um país onde a fome e a miséria fazem a maioria padecer a descrença na política e no potencial do ser humano nos fazem questionar a real necessidade de se criar arte em um mundo pandêmico, totalmente desigual e em crise sócio/política/cultural. A arte que não provoca nenhuma emoção, sejam sentimentos positivos ou negativos, falhou em seu papel primordial. A reflexão, adoração, introspecção ou qualquer ação espontânea intima de cada observador tem que ser aflorada e explorada como forma de fomentar novos discursos e realidades. Gosto de trabalhar colaborativamente e acho que podemos tornar a arte muito mais global e inclusiva quando há muitos pontos de vista e expressões trabalhando conjuntamente. A educação e a cultura salva sociedades de momentos obscuros como o que estamos vivendo agora." Bruno

Estudos Acadêmicos: 
-Bacharelado na Universidade Anhembi Morumbi Laureate international Universities Arquitetura, Urbanismo e Designe Janeiro 2005 - Dezembro 2009.
-Curso Básico de Fotografia e Edição de Imagens (Universidade Anhembi Morumbi).
-Curso Livre de Editorial e Design de Moda (Universidade Anhembi Morumbi).
-Curso de Edição Gráfica (Universidade Anhembi Morumbi).
-Curso Livre de Pintura e Desenho Gráfico (Universidade Anhembi Morumbi).
-Atuando em Arte Digital desde 2019 , Arquitetura, Design de Interiores, Urbanismo e Paisagismo desde 2009.

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