No último "Fim do Mundo", o Apocalipse de 2012, ressurge Satega Sanco, escultor e artista plástico autodidata natural de Boigy das Cruzes/ SP. Antes de "voltar das cinzas", os primeiros sinais artísticos lhe ocorriam nos intervalos das aulas do ensino fundamental escolar, ao desenhar, com espontaneidade, animais e natureza viva no estilo Desenho Realístico à Grafite e a Lápis de Cor, que presenteavam amigos próximos.
Não seguindo uma Escola de Artes ou um Movimento Artístico específicos, mas, tendo como principais inspirações Leonardo Da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Thomas Edison, Nikola Tesla, e, não menos importante, Caravaggio e Issac Newton, o artista explora meticulosamente uma aproximação das plurais vertentes ou movimentos artísticos entre si, ou ainda, o diálogo entre as diversas tipologias de Artes Plásticas, desde a Arte Medieval, Pós-Medieval, Arte Renascentista, passando pela Arte Moderna, atingindo a Arte Contemporânea e chegando, finalmente, à "Arte Contemporânea de Transição", a Última Arte. Tais influências múltiplas estão inseridas em uma contextualização interdinâmica que envolve várias areas do conhecimento humano como História, Filosofia, Religião, Política, Economia, Ciências, Arqueologia, Antropologia, Ecologia, Atualidades e outras areas correlatas. E, como resultado de suas pesquisas minuciosas, (um tanto quanto introspectivas) pautadas na ética, na estética e, por vezes, na coerência entre estas, obras esculturais únicas, de sofisticado conceito semiótico, são executadas na sinergia processual entre passado, presente e futuro, convidando o público observador a ver ou compreender o gerúndio, ou seja, o caminhar, da imagética peculiar da obra.